quinta-feira, 28 de maio de 2009

Mortalidade infantil em Uberlândia é menor que no restante do país


Foi divulgado na última quinta-feira, 21, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em seu Relatório Estatístico sobre a Saúde no Mundo, que a taxa de mortalidade infantil caiu 27% no Brasil, nos últimos 17 anos. As mortes entre crianças de até um ano de idade diminuíram de 49 para 20 por mil nascidos vivos em 2008, revelou a pesquisa.

Em Uberlândia os investimentos em projetos como o "Mãe Uberlândia" e "Aninhar ", que fazem parte do programa de saúde da criança, garantem números mais baixos que no restante do país.  O município registrou em 2008, 11,29 mortes a cada mil nascidos vivos, em 2007 eram 12,35.

A proposta do programa "Aninhar" é dar orientações e oferecer cuidados fundamentais para a saúde do recém-nascido e da mulher no período puerperal, orientando quais são as condutas adequadas de higiene (principalmente genital e do coto umbilical) e fornecendo auxilio no ato de amamentar e suas principais dificuldades, estimulando a Amamentação Exclusiva até os seis meses de idade, como preconiza a Organização Mundial de Sáude. Além disso, realiza a Triagem Neonatal (Teste do Pezinho), exame que faz o diagnóstico precoce de diversas doenças congênitas ou infecciosas assintomáticas no período neonatal, diminuindo ou eliminando a seqüelas associadas a cada doença.

O Programa "Mãe Uberlândia" faz o acompanhamento da gravidez, através de oficinas de preparação para o parto e aleitamento, consultas, garantia de exames laboratoriais e vacinação atualizada, envolvendo 100% das gestantes que realizam partos através do SUS.

Cada gestante cadastrada recebe uma bolsa com enxoval para o bebê. O programa atende a quase 5 mil gestantes por ano, com uma média de 30 mil consultas de pré-natal. 

A redução de gravidez na adolescência, a redução de partos prematuros e o planejamento familiar também estão entre os objetivos do Programa "Mãe Uberlândia".

A implantação do plano diretor de atenção primária é outro fator importante para os baixos índices de mortalidade infantil.

Para o coordenador do programa saúde da criança, Paulo Sérgio de Freitas, com a implantação, é possível criar um vínculo com as famílias e envolver a todos. "Quando a gestante e o bebê têm um atendimento com o mesmo profissional, que conhece aquela família, todos trabalham juntos e conseguem melhores resultados", disse coordenador.

via Rafael Guimarães | Secom PMU