Advogado dá dicas de como se livrar do endividamento e a melhor forma de negociar
Usar o cartão de crédito pode se transformar num pesadelo para o consumidor se ele não for comedido. "O primeiro conselho para quem utiliza cartão de crédito é nunca entrar no crédito rotativo – quando o consumidor efetua o pagamento mínimo da fatura, acumulando o restante para o mês seguinte". Para o advogado Marcus Reis, do escritório Reis Advogados – especializado em Direito Bancário, o cartão deve ser usado como facilitador de pagamento e não com a função de empréstimo. "Um bom começo é avaliar seus custos mensais para saber o quanto se pode gastar no cartão de crédito. É importante que estes gastos nunca ultrapassem 20% de seu orçamento", explica.
Para quem já deixou de pagar porque o valor das parcelas está muito alto, a melhor saída é procurar a administradora do cartão para negociar uma forma de quitar estes débitos. "É importante tentar renegociar a dívida. Converse bem para conseguir parcelas menores que caibam no tamanho do seu orçamento. Mas lembre-se, aceitar não é obrigação da empresa", diz Marcus.
Se a situação ficou tão crítica, que o consumidor não tem mais como arcar com a dívida, uma saída pode ser fazer um empréstimo pessoal para quitar a dívida antiga, evitando que haja rolagem e os juros aumentem. "Essa pode ser uma saída, pois qualquer outro tipo de crédito tem juros menores do que o do cartão. Porém, é preciso tomar cuidado com outras tarifas – como a de abertura de crédito – que também são altíssimas e passam despercebidas", completa o advogado.
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