Influenciado por Hermeto Pascoal e Arrigo Barnabé, grupo surgido no Instituto de Artes da Unicamp toca nesta sexta em Uberlândia no Projeto Pura Música Instrumental do SESC Minas e Secretaria de Cultura
Performance bem humorada aliada à música de alto nível. É o que promete o grupo paulista Cumieira que, às 20h do próximo dia 18 de março, lança, no estacionamento do Mercado Municipal, o CD "Festa da Cumieira", trabalho que conta com direção artística de Mário Campos e participação especial de Tom Zé.
O repertório consiste em composições próprias que, estruturadas a partir da inusitada mistura das linguagens de Hermeto Pascoal e Arrigo Barnabé, resultam numa estética autêntica e inovadora.
Com bateria, baixo, piano, guitarra, voz, saxofone e clarinete, os sete músicos que integram o grupo revelam virtuosismo coletivo e individual, ferramentas características do gênero instrumental.
Contudo, a música faz-se acessível não só ao público especializado, mas também ao leigo, visto que a utilização da voz como instrumento (por meio de vocalizes e inserção de textos e jogos de palavra ao longo do espetáculo), familiariza o repertório e impressiona o espectador.
As dez composições que conduzem o espetáculo (com 80 minutos de duração) são permeadas por elementos cênicos que unificam o show, passando por momentos cômicos, sarcásticos e críticos. Desta forma, tem-se a expressão de uma juventude explosiva, presente e sensível ao universo que a circunda.
O sucesso que o Grupo Cumieira vem fazendo em São Paulo e outros estados o levou a ser patrocinado pela Funarte para circulação do espetáculo em seis cidades brasileiras ainda neste ano, entre as quais está Uberlândia, onde o lançamento do CD "Festa da Cumieira" é realizado também por meio do Projeto Pura Música Instrumental do SESC Minas, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura.
"Queremos fomentar a música instrumental em suas diversas possibilidades, levando esta manifestação a vários lugares da cidade, como praças, mercado, salas alternativas, etc", afirma Roseane Cence Lopes, diretora do SESC Minas.
Michele Borges / Ciclo
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