NOTA DE ESCLARECIMENTO
Diante do estado da manifestação provocado pelo Sindicato Profissional do setor da Construção Civil de Uberlândia e Alto Paranaíba, o SINDUSCON-TAP vem se pronunciar a respeito:
1. Em momento algum desta negociação, o SINDUSCON-TAP fechou as negociações se negando a continuá-las;
2. Este sindicato patronal respeita a manifestação porque respeita as leis e a democracia. Também espera que o sindicato profissional respeite a legislação, bem como o direito daquele que deseja trabalhar e o direito de propriedade das empresas;
3. De acordo com o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – 73,9% das negociações sindicais foram fechados com ganho salarial real de 0 a 3 % acima do INPC do período (pesquisa nº 43 de Março/2009). A última proposta do SINDUSCON-TAP está dentro dos parâmetros nacionais, estaduais e municipais, considerando a data base de 1º de Maio/2009, onde o INPC acumulado dos últimos 12 meses ficou em 5,92%. Sendo assim, o SINDUSCON ofereceu 8,62% à 16,9% de reajuste dos pisos salariais e, 6,5% para as demais categorias, ou seja, acima de 2,5% de ganho real para os pisos salariais e 0,58 para as demais categorias;
4. O impasse iniciou pelo Sindicato Profissional, o qual já tinha aceitado a proposta de aumento dos pisos salariais, bem como para as demais categorias, porém inovou seus pedidos reivindicatórios, requerendo que as Empresas da Categoria repassassem 1% da folha de pagamento ao Sinticon-TAP para manutenção do mesmo, o que foi negado pelo Sinduscon-TAP, pois cada Sindicato tem seus próprios meios para sua manutenção, daí a inflexibilidade para as negociações coletivas.
5. Na ultima reunião realizada na sede do Sinticon-TAP, a diretoria deste se negou a levar a proposta de reajuste em questão para votação em assembléia pelos trabalhadores do setor, sendo que o impasse na negociação coletiva foi gerada pelo Sindicato Profissional que a cada momento altera sua proposta inicial e/ou a pauta de reivindicações;
6. Este sindicato patronal, apesar de respeitar, não entende os motivos reais que levaram à presente manifestação, pelo que segue:
6.1 – Conforme já dito não encerramos as negociações;
6.2 – A proposta em questão de reajuste dos pisos salariais não foi levada à apreciação via assembléia da categoria dos trabalhadores do setor;
6.3 - Outros sindicatos patronais ou empresas afins já fecharam as negociações com índices bem próximos e até abaixo dos índices oferecidos (TABELA AQUI);
6.4 - A proposta do SINDUSCON-TAP para reajuste está dentro do parâmetro regional e nacional;
6.5 – Os pisos salariais demonstrados no informativo de manifestação do SINTICON-TAP de outras cidades não demonstram a realidade, tendo em vista que trata-se de Convenções Coletivas as quais já foram reajustadas no presente ano e a proposta para o reajuste dos pisos salariais da Convenção Coletiva de 2009/2011 ofertada pelo SINDUSCON-TAP ao SINTICON-TAP foram as seguintes: SERVENTE: R$ 505,00; MEIO-OFICIAL: R$ 552,00; OFICIAL E OPERADOR DE GUINCHO: R$668,00 e VIGIA: R$ 470,00 e 6,5% de reajuste para as demais categorias;
6.6 – E ainda: a Convenção Coletiva de Patos de Minas/MG, apesar de terem valores superiores ao de Uberlândia/MG, não possui sequer benefícios aos empregados, como cesta-básica, seguro de vida, auxílio funeral, uniforme, lanche, ferramentas de trabalho e SECONCI - SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA.
7. A economia com um todo está a beira de uma crise e um reajuste muito significativo pode desencadear um aumento de preços, demissões, perda de faturamento, entre outros;
8. O SINDUSCON-TAP se reunirá para discutir a respeito da atual situação, mas antecipadamente ressalta que de nossa parte não houve paralisação nas negociações e certamente voltaremos a elas;
O Sindicalismo deve ser exercido com responsabilidade, dentro da lei e principalmente com respeito aos seus afins.
SINDUSCON
Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba
Luize Hess
Serifa Comunicação Integrada - Assessoria de Imprensa Fiemg Regional Vale do Paranaíba
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terça-feira, 16 de junho de 2009
Sinduscon-TAP esclarece
às
18:13
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