A Polícia Civil de Uberlândia encaminhou no final da tarde de ontem (quinta-feira, 4) ao Judiciário uberlandense o inquérito que apura a morte da adolescente Dienefer Aparecida dos Santos, 12 anos, e da subtração do bebê, L.J., 6 meses, ocorridos no dia 2 de maio. O bebê foi encontrado vivo, mas a menina teve fim trágico. O corpo foi encontrado esquartejado nos dias seguintes.
Segundo o delegado de Homicídios, Rogério Martinez, foram indiciados no crime e já estão reclusos: a dona de casa Efigênia Pena Guimarães Balbino da Silva, 34 anos, por subtração da criança, homicídio qualificado e ocultação de cadáver; o filho dela, E.H., 15 anos, por participação na subtração; Luismar Balbino da Silva, 45 anos, comerciante, e Ariana Vera Cristina Medeiros Silva, 20 anos, dona de casa por homicídio qualificado.
Um homem também acusado do homicídio, identificado por Hermes José Pinheiro, 44 anos, vulgo Zé Babão, também foi indiciado e teve a prisão temporária decretada, mas encontra-se foragido. De acordo com as declarações de Efigênia, a primeira envolvida a ser presa, o acusado também teria atuado no assassinato. Equipes da Delegacia de Homicídios trabalham para a sua captura.
O delegado informou que as investigações vão continuar, visando a apuração completa dos fatos. Ele pediu a prisão preventiva de Luismar Balbino da Silva e a prorrogação da prisão temporária de Ariana. Ambos estavam sob prisão temporária, porém, em face das diligências, o delegado pediu as medidas ao Judiciário para prosseguir as investigações. Efigênia está presa preventivamente desde o dia 4 de maio e o menor encontra-se internado no Ceseu.
Rogério Martinez também informou que o laudo da morte da menor foi concluído. Os médicos que examinaram os restos mortais da garota concluíram que ela morreu em função "de uma hemorragia aguda provocada por feridas constantes, sendo que a secção de seus membros ocorreu após o óbito". A Polícia Civil aguarda um outro laudo, que está sendo elaborado em Belo Horizonte, para ser anexado ao processo, apontando, também, a causa mortis.
O delegado de Homicídios, Rogério Martinez, acrescentou que a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que Dienefer foi vítima de ritual de magia negra, mas não descarta também a possibilidade de ela ter sido morta para não denunciar Efigênia, a responsável pelo seqüestro da garota e pela subtração do bebê. Há dificuldade em apurar a motivação do crime porque a acusada se reservou no direito de só falar em juízo.
Assessoria de Imprensa da 16a Delegacia Regional de Polícia Civil, de Uberlândia MG
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