UBERLÂNDIA (30/06/09) - O Instituto Estadual de Florestas (IEF) promove nesta quarta-feira (1º) a segunda reunião para escolha do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Pau Furado (PEPF). O evento acontece às 9h, na Comunidade São José, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. De acordo com o gerente do Parque, Erick Almeida Silva, essa deve ser a última reunião de escolha do conselho. "Até o final de julho realizamos a posse", informa o gerente.
Na reunião, representantes das instituições que se inscreveram para fazer parte do conselho participarão da escolha daqueles que ocuparão as cadeiras do Conselho Consultivo. O gerente afirma que é uma forma de reforçar a participação democrática na Unidade de Conservação (UC). "Além de o Conselho Consultivo contribuir no trabalho de gestão do parque, ele integra a UC com a comunidade, e informa a sociedade sobre as ações da gerência", conta Erick.
Segundo o gerente, o conselho é um espaço de discussão e negociação dos problemas e demandas ambientais. São os conselheiros que auxiliam a gerência nas escolhas e decisões para o melhor andamento da UC. Erick explica que questões como, por exemplo, a produção do Plano de Manejo ou o zoneamento do parque serão temas de discussão do órgão, porque atingem a comunidade do entorno e o funcionamento da Unidade de Conservação.
Os conselhos são presididos pela própria gerência da UC a qual pertencem. Eles são importante artifício para a prática de gestão integrada entre Estado e sociedade onde acontecem discussões sobre o meio ambiente pertinentes ao parque. São constituídos de representantes de órgãos públicos, organizações da sociedade civil e populações tradicionais residentes na área.
Parque Estadual do Pau Furado
São mais de 2,2 mil hectares divididos entre uma grande área de floresta às margens do Rio Araguari e um terreno com cobertura de Cerrado. Há ainda uma parte que foi degradada por pastagens, mas que está em recuperação por meio de um Plano de Manejo.
Existem pesquisas no PEPF com intuito de potencializar o trabalho de conservação e utilização de recursos na região. Entre elas está a avaliação do trecho de vazão reduzida do rio Araguari, entre as usinas de Amador Aguiar 1 e 2; a avaliação da efetividade de manejo da UC e o monitoramento da presença da onça-parda na região.
Agência Minas
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