Os atletas fizeram parte de uma comitiva composta por mais de 200 pessoas que representaram o país na maior competição das Américas. Ao todo, 197 medalhas de ouro, prata e bronze foram entregues aos brasileiros. Destas, seis representaram o esforço e a dedicação do paradesporto uberlandense.
"Desafios sempre existirão e nós temos que acreditar, ter determinação e persistência para seguir em frente. Estes atletas são exemplos de responsabilidade e representam a iniciativa e a vontade de vencer daqueles que estão iniciando no esporte ou já são considerados de alta performance. A Prefeitura é parceira dos desportistas e busca, assim como eles, realizar sempre o melhor. Seguiremos executando tudo o que pudermos fazer, dentro de um planejamento, de uma organização e de uma preparação para oferecer e estimular ainda mais qualidade de vida aos cidadãos", apontou o prefeito Odelmo Leão.
Joana Santos participou pela segunda vez do Parapan e foi prata nos 400 metros e bronze nos 100 metros no atletismo. Além de trazer dois prêmios para a casa, escolheu um presente especial para o povo de Uberlândia vindo diretamente do México. A velocista entregou ao prefeito uma medalha concedida aos paratletas que participaram da competição em Guadalajara.
"É uma condecoração que a American Paralympic Committees dá aos que fizeram parte dos jogos. Na hora que me entregaram pensei na minha cidade, na Prefeitura e em todos que apóiam o paradesporto. Então escolhi o prefeito Odelmo como representante de Uberlândia para esta homenagem", contou.
No halterofilismo, Uberlândia tem grandes promessas para as competições de 2012 em Londres e 2016 no Brasil. Edilândia Araújo, que ficou com o sexto lugar, e Rodrigo Rosa, medalha de prata nos Jogos Parapanamericanos deste ano, também contaram suas experiências e expectativas no esporte.
"Aos dois anos de idade, sofri um acidente e até os 18 permaneci sem saber que poderia me dedicar ao esporte. Certo dia, vi alguns paratletas treinando e decidi me dedicar ao halterofilismo. Faz oito anos que estou treinando diariamente das 14h às 18h e foi através do esporte que passei a me conhecer melhor. Estou satisfeito com os resultados que consegui até agora, mas quero muito mais. As Olimpíadas que me aguardem", disse.
Esta foi a primeira competição internacional do atleta de bocha Clodoaldo Massardi, que faturou o bronze na categoria BC3. O esporte passou a fazer parte da vida do atleta depois que ele se mudou para Uberlândia.
"Morei em outra cidade e não tinha a mínima ideia de que existia alguma modalidade que eu pudesse praticar. Foi em Uberlândia que descobri a bocha, me realizei enquanto pessoa e desportista. Aqui consigo me deslocar bem até o local de treinamento e contar com diversos benefícios. Estes e outros fatores facilitaram a reinserção social das pessoas com deficiência, fizeram com que as pessoas parassem de nos enxergar como problemas e passassem a nos ver como exemplo. Batalhamos pelo reconhecimento e este resultado só foi possível porque a cidade oferece total apoio para a inclusão social", contou.
O conjunto de ações realizado pela Prefeitura de Uberlândia com foco na pessoa com deficiência possibilita o aparecimento de resultados. De acordo com Edson Luiz Lucas de Queiroz, superintendente da Superintendência da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Urbana, a união dos esforços individuais resulta em melhor qualidade de vida, bem como em ouro, prata e bronze.
"Temos trabalhado com foco nas atividades sociais e no esporte, pois este também é um ponto muito importante para a inclusão da pessoa com deficiência. Estes atletas foram apoiados, estimulados, acreditaram em seu potencial e hoje são medalhistas. Um exemplo para aqueles que ainda não tiveram despertado seu potencial. Para que mais pessoas descubram seus talentos, a Administração Municipal tem desenvolvido projetos e atividades, como o transporte 100% acessível, o serviço oferecido por vans do Porta-a-Porta, o Programa de Saúde do Atleta Paraolímpico e várias outras iniciativas que reforçam o compromisso e o respeito do prefeito Odelmo Leão com as pessoas com deficiência", finalizou Edson.
Secom PMU
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