A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um mal que acomete 30% da população brasileira, segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão. A doença, muitas vezes silenciosa, pode desencadear reações graves que, quando não levam à morte, prejudicam consideravelmente a qualidade de vida do paciente. Aqueles que sofrem de "pressão alta" são mais vulneráveis, por exemplo, a problemas na retina. "As artérias e veias da retina são susceptíveis as alterações da pressão sanguínea. Em pacientes com HAS crônica e mal controlada, os vasos retinianos podem romper, causando hemorragias na retina, ou podem sofrer trombose, causando isquemia e consequentemente falta de oxigênio nas células retinianas, que são responsáveis pela visão", explicou o oftalmologista Fábio Gasparin, do HCO-Centro Completo em Oftalmologia.
Como os estágios iniciais da retinopatia hipertensiva não afetam a visão e são imperceptíveis para o paciente, é recomendável que hipertensos se atentem para visitas regulares ao oftalmologista, uma vez que o diagnóstico precoce de lesões na retina é muito importante para o tratamento. "Geralmente o aparecimento de pontos pretos ou manchas no campo de visão podem ser um sinal de alerta. Nesse caso, é melhor procurar orientação médica", recomendou Fábio Gasparin.
Layla Tavares / Serifa Comunicação
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