Terminou na tarde dessa quinta-feira (23/05) a VI Oficina para elaboração do Plano Estadual de Proteção à Biodiversidade. Na plenária final foram apresentados os problemas identificados e as diretrizes e programas propostos pelos cinco grupos de trabalho, com foco para os temas: investigação científica e linhas de pesquisa, conservação da biodiversidade, agrobiodiversidade, sociobiodiversidade e temas transversais. No total foram identificados 27 problemas com a proposição de 61 diretrizes e 121 programas.
Foram consolidadas 61 propostas e 121 programas na Oficina de Uberlândia | Divulgação
Para o Engenheiro Agrônomo do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFIM), Watson Azevedo, o evento superou as expectativas. “Foi muito importante a participação dos diversos setores da sociedade. As divergências foram extremamente salutares para o ajustamento do conhecimento e isso é muito importante”, disse.
Azevedo ressaltou, também, a importância das discussões e levantamento de problemas regionais no processo de construção do documento. “Espero que esse plano seja efetivo e que realmente saia do papel e vá para a prática”, frisou.
Na avaliação do chefe do Escritório Regional de Florestas e Biodiversidade Alto Paranaíba, Washington Luiz Silva Lima, o envolvimento dos diversos segmentos da sociedade é muito importante para a construção do Plano. “Essa participação é essencial para que seja realizado o diagnóstico dos problemas enfrentados e a apresentação de propostas para o futuro, especialmente na região do Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro onde temos umas das agropecuárias mais desenvolvidas e produtivas do mundo”.
O chefe do escritório salientou, também, a necessidade da preservação de alguns fragmentos como forma de garantir um ecossistema equilibrado, antes que sejam totalmente destruídos.
A ideia de preservação da biodiversidade da região foi reforçada pela chefe do Escritório Regional de Florestas e Biodiversidade do Triângulo Mineiro, Edylene Marota Guimarães. “Essa é a oportunidade para apontarmos as áreas prioritárias de conservação, por meio da criação de unidades de conservação e a criação de corredores ecológicos”.
De acordo com ela, algumas ações de preservação já estão em andamento na região do Triângulo, como por exemplo, a implantação de cerca de 5 mil hectares de corredores ecológicos, fazendo a conexão entre o Parque Estadual do Pau Furado e o Refúgio de Vida Silvestre Estadual dos Rios Tijuco e da Prata, com o objetivo de facilitar o fluxo da fauna e da flora nesta região. “É importante não só propor, mas levantar na região o que já vem sendo desenvolvido, para que as ações sejam complementadas e continuadas, por meio de parcerias, servindo também como exemplo para outras regiões”, disse.
A próxima oficina acontece nos dias 19 e 20 de junho em Governador Valadares. As Inscrições para a VII Oficina estarão disponíveis no site até o dia 14 de junho pelo link
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