terça-feira, 20 de julho de 2010

Mais de 5 mil cães e gatos já foram vacinados contra a raiva na zona rural

As equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) já vacinaram 4410 cães e 644 gatos na zona rural. A ação foi feita também em acampamentos e assentamentos e nos distritos de Martinésia e Miraporanga.

"A meta é vacinar 8 mil animais. Devemos atingir este número até o dia 30 de julho, quando encerraremos esta etapa da vacinação", explicou a médica veterinária, Ana Cláudia Borges.

Durante a etapa, as cinco equipes do CCZ vacinam animais com mais de três meses de vida. De acordo com Ana Cláudia Borges, algumas dificuldades são encontradas na execução do trabalho na zona rural. "Encontramos algumas porteiras fechadas. Ainda é uma situação difícil. Entendemos que as pessoas não podem deixar as porteiras abertas, mas é importante que fiquem atentas às visitas", disse.

            No próximo sábado as equipes estarão no distrito de Tapuirama, das 8h30 às 12h. Segundo a veterinária, outros locais ainda serão visitados durante a campanha na zona rural. " Se identificarmos algum local para vacinação, faremos até a primeira semana de agosto", acrescentou.

 

Vacinação Zona Urbana

 

De 9 a 14 de agosto, donos de cães e gatos que moram na cidade devem levar os animais com mais de três meses para receber a dose da vacina contra a raiva.

Todos os setores da cidade receberão a visita dos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) (ver tabela em anexo). "É bom ficar atento aos dias e horários e comparecer a um dos postos de vacinação espalhados no município. A raiva é uma doença fatal e a única forma de proteção a vacina", disse a médica veterinária do CCZ Ana Cláudia Borges.

 

Raiva

 

A raiva é transmitida por lambeduras, mordeduras e arranhaduras de animais contaminados com o vírus. "A doença está controlada em Uberlândia há 22 anos sem nenhum caso registrado", destacou a médica veterinária.

Em caso de acidentes e ataques com cães, os pacientes são encaminhados para a UAI Martins, referência no atendimento. "Lá as vítimas recebem as doses da vacina e o cão é cadastrado. A Unidade repassa os relatórios para o CCZ e fazemos o acompanhamento dos animais agressores", ressaltou Ana Cláudia.

 

Rafael Guimaraes / Alexandre David

Secom PMU



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