Corredores terão tempo e colocação computadorizados através de chip no tênis de cada atleta
Em comemoração ao Dia do Trabalhador, no dia primeiro de maio, a Fiemg Regional Vale do Paranaíba, o Sesi e a Fundação Uberlandense de Esporte e Lazer (Futel) promovem a Corrida do Trabalhador. A largada está prevista para às 9h, em frente ao portão de saída da pista de atletismo da Vila Olímpica do Sesi, no bairro Gravatás. Haverá duas categorias: corrida, com 10 quilômetros, e corrida e caminhada, com 5 quilômetros, ambos voltados para adultos e adolescentes com mais de 14 anos.
Para a corrida de 10 quilômetros as inscrições são limitadas. Na corrida de 10 Km os corredores farão uso de chip para controle do tempo de corrida e colocação de cada atleta na prova. Haverá entrega de prêmios em dinheiro para os primeiros colocados na categoria masculina e feminina. O primeiro colocado receberá a quantia de R$ 500, o segundo, R$ 300, e o terceiro, R$ 100.
Para o gari da cidade de Araguari (MG), Ricardo de Melo Rodrigues, 37 anos, o sistema de chip em corridas é muito bom. Melo corre há 22 anos e sempre participa de corridas na região. Começou a correr quando ainda estava no colégio, em corridas estudantis e até hoje sempre participa de corridas. Ricardo aprova o uso de chip. "Já participei de outras corridas com esse sistema de controle e acho muito interessante, pois evita fralde ou o retorno do atleta antes do ponto indicado pela organização", conta o corredor.
O sistema consiste em um material de plástico, que é fixado no cadarço do tênis de cada corredor, um tapete eletrônico na partida da corrida, outro no ponto de retorno e um terceiro na chegada da corrida. Ao passar pelo primeiro tapete, o chip com informações de cada corredor é ativado. Ao passar pelo tapete de ponto de retorno faz-se a computação para garantir que o atleta não voltou antes do ponto determinado pela organização da corrida e quando o atleta passar pelo tapete de chegada o cronômetro do chip é encerrado.
De acordo com o coordenador de Atletismo da Vila Olímpica do Sesi, Christian Oliveira, esse sistema garante que o atleta cumpra toda a corrida e ainda dá o tempo preciso que cada um realizou a prova. "O uso de chip em corridas é muito utilizado nas grandes corridas do Brasil. É uma garantia tanto para a organização como para o atleta, que tem como prova a sua colocação precisa na corrida", afirma.
Luize Hess | Serifa